Joinville recebe presidente da ABEAR

À convite do Joinville e Região Convention & Visitors Bureau, Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, esteve na cidade para abordar os “Desafios e Oportunidades da Aviação Civil no Brasil” em palestra realizada no Centro de Convenções Expoville, na tarde desta quinta-feira (19).
 
Na ocasião, estiveram presentes o Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Tufi Michreff Neto; o presidente da Santur, Valdir Walendowsky; o vice-prefeito de Joinville, Comandante Nelson Coelho; demais autoridades locais, imprensa e trade turístico de Joinville.
 
Durante a apresentação, Sanovicz apresentou dados referentes ao cenário nacional da aviação, incluindo informações referentes a Santa Catarina registradas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Só em 2017, o estado foi responsável por 3,4% de decolagens de voos domésticos, oferecendo, inclusive, tarifas menores do que as praticadas outros estados brasileiros. A média catarinense foi de R$ 315,28, enquanto em Joinville foi de R$ 304,44.
 
Sanovicz ainda relembrou dois marcos importantes para o aeroporto local: a implantação do ILS (Sistema de Pouso por Instrumento), em 2014, e do RNP-AR (Performance de Navegação Requerida), em 2017. Ambas as conquistas possibilitaram a redução do tempo médio de fechamento do aeroporto de Joinville de 28h para 7h por mês, diminuindo atrasos, cancelamentos e pousos alternados para outros aeroportos.
 
Segundo ele, outra reinvindicação ainda a ser trabalhada em nível estadual é a diminuição da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a querosene (combustível de aviação), atualmente praticada em 17%.
 
A exemplo de outros estados do Brasil, o reajuste pode trazer como resultados o aumento da oferta de voos e a redução do preços das passagens aéreas, uma vez que aproximadamente 30% do valor da tarifa é o custo do combustível.
 
Para Sanovicz, para que o setor aéreo de Joinville ganhe mais competitividade é necessária a atuação em três frentes: motivar a região a utilizar o aeroporto da cidade, incentivar as atividades do Convention Bureau para incrementar o fluxo turístico da região e trabalhar em uma política de incentivo fiscal que estimule as companhias a aumentarem suas operações no destino. 

 

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